Dossiê – Politizar as Novas Tecnologias encruzilhadas tecnocientíficas do mundo contemporâneo
Revista Mapinguary – UFPA, v.2, 2025.
Organizadores: Diego Vicentin (UNICAMP); Leonardo Ribeiro da Cruz (UFPA); Marta Kanashiro (UNICAMP); Rafael Alves (IFSP)
Artigo: Virada Cibernética, Tecnossensibilidade e subjetivação neoliberal
Autor: Henrique Zoqui Martins Parra – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Resumo: A partir da noção de virada cibernética o artigo introduz as principais dinâmicas que atuaram sobre as transformações dos ambientes digitais cibernéticos nas últimas décadas. Em seguida, rastreamos algumas mutações na tecnossensibilidade e nos modos de conhecimento promovidas pela crescente digitalização e comunicação cibernética ubíqua, procurando evidenciar alguns vetores que promovem os modos de subjetivação política neoliberal.
Palavras-chave: Virada cibernética. Tecnopolítica. Tecnossensibilidade. Neoliberalismo.
Subjetivação.
Como citar: PARRA, Henrique Z.M. Virada Cibernética, Tecnossensibilidade e Subjetivação Neoliberal. Revista Mapinguary. Vol.2, n.1, janeiro-julho, 2025.
DOWNLOAD: https://hdl.handle.net/11600/74805
Sobre o artigo, os organizadores escreveram o seguinte texto na introdução do Dossiê:
“Virada Cibernética, tecnossensibilidade e subjetivação neoliberal, escrito por Henrique Zoqui Martins Parra, também se aproxima de Hermínio Martins e de Laymert Garcia dos Santos, neste caso, para caracterizar a virada cibernética e abordar os processos contemporâneos de digitalização, indicando ao menos seis vetores desse processo que promovem modos de subjetivação da política neoliberal: a tecnociência capturada pela lógica capitalista como vetor fundamental da competição capitalista; o fortalecimento de novos saberes e ciências fundamentados pela noção matemática de informação como vetor que promove um novo regime de verdade dataficado e algorítmico; a crescente digitalização de distintos domínios da existência; a ampliação da financeirização da economia; a reestruturação do mundo do trabalho; e a competição geopolítica e militarista. A articulação desses vetores com transformações culturais delineia uma tecnossensibilidade específica da atualidade que o artigo destaca como promotora de uma ambiência em que novas formas de viver são produzidas”.
